25 fevereiro 2006
O que me liga a Vitoreira!
Escrevo porque me apetece!
Vitoreira faz parte da minha formação.
Em criança fui muitas vezes
Para Vitoreira. Ou porque os meus pais lá iam passar ferias ou porque dava mais jeito lá ficar.
Camioneta da Soares até Mosteiro. Dª Lucília oferecia rebuçados, chupas. Depois a pé até Vitoreira.
Avó a tratar de fazer batatas fritas com ovos para mim e para a mana. Já nem me lembrava de escrever o nome da minha avó, Arminda.
A seguir casa da prima mila, casa da tia Maria da luz, ver os novos animais, acompanhar avô nos campos.
Era mesmo fixe como o Mário Soares!
Que grande aldeia!
Sempre com o som de fundo dos carros de vacas a andar pela aldeia a cima ou a baixo.
Muita gente! A ti Emília com o papagaio, os Vieiras, o ti Manuel Zé, os Pereiras, e já esqueço tantos.
O meu tio Noémio, lembro-me dele da idade para aí 14/15/16 anos, para mim era um exemplo. Tinha o raio de uma caixa debaixo da cama que sempre me aguçou a curiosidade.
Afinal graxa de sapatos, rádio de mão e nada mais!
É verdade, mexi na caixa!
Que grandes pescarias com ele!
A minha tia Odete. Se forem ao dicionário procurarem o significado de tia, tá lá escrito ODETE. Que posso fazer adoro esta minha tia. Ultimamente tenho esquecido de lho dizer.
O meu tio Adriano, o meu tio Silvério, a tia Palmira, a tia Micas e a tia Adília.
O meu avô Abel.
As tias Fernanda, Maria dos anjos, os tios Quim, António.
O tio Luís!
Só me salvou a vida no rio Paiva e por isso estou-lhe eternamente grato.
Como não poderia estar ligado a Vitoreira?
O meu pai é de Vitoreira!
O meu herói. O meu companheiro. O meu amigo. É com ele que falo, desabafo, procuro apoio, conforto e conselhos. Encontro sempre tudo.
A minha mãe não é de Vitoreira, mas já ganhou o direito de o ser. É a minha mãe! Tá tudo dito.
A minha mana!
A Eriquita.
Eu adoro Vitoreira, porque os meus são de lá. Eu não sou. Mas tenho tanto de lá. E esta terra que é o centro do universo deu-me tanto!
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